terça-feira, 19 de junho de 2012

Poesia

Em abril de 2012 ilustrei a mostra "Poesia" de Maria Ignes de Freitas Camargo em exposição na Biblioteca Municipal Mário de Andrade em Araraquara - SP.


A mostra contou com vinte poemas e quatorze fotos.














 



























Veja a notícia no blog da Produção Literária!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Santuário de Nossa Senhora de Schoensttat

Depois de fotografar em um cemitério, ficou ainda mais claro pra mim a beleza dos detalhes, então decidi fotografar o Santuário de Nossa Senhora de Schoensttat em Araraquara.
Sempre gostei de ir ao Santuário, a paz que reina naquele lugar e a luz que banha cada folhagem são fascinantes.
As imagens estão como foram capturadas, sem retoque e sem cortes.





Gosto de pensar que as imagens quando passam pela minha câmera se transformam no que eu vejo delas, na minha interpretação de um detalhe da vida, que está sempre ali, mas nem sempre é visto.


Estou cada vez mais fascinada com a possibilidade de criar meu universo de imagens, minha cápsula de "realidade" delineada como eu gostaria que existisse.
Como na literatura em que nos refugiamos nos mundos criados pelos autores, nos sentimentos dos personagens tão humanos que às vezes nos recusamos a aceitar que eles não existem. 
Mas, não existem mesmo?
Vivo rodeada de escritores e é um delícia ver nascer um mundo diferente em cada rosto!
Então, por que não fazer isso também com a fotografia?


Vou continuar tentando...






















Abraço,
Pâmela


sábado, 17 de março de 2012

Fotos em silêncio

Comecei um curso de fotografia digital e para uma avaliação de cada fotógrafo da classe fotografamos num cemitério.
Quando mais jovem cheguei a fazer um curso de fotografia. Neste curso saímos para fotografar museus, parques e prédios históricos, mas um cemitério não.
Alguns alunos acharam a ideia um pouco estranha, mas mesmo assim fomos.
E foi bastante bacana: com luz matutina, silêncio de brisa e inspiração de saudade, fizemos muitas fotos, com olhares deveras distintos.
Acho que foi a primeira vez que me senti fotografando para mim e só para mim!
E foi fantástico... aquela sensação que busco nas coisas que faço, a sensação de transformação de algo, de desvelar a beleza, estava tão presente que acabei por esquecer o cemitério.
As fotos são muitas, mas escolhi dez para este post.
Abraço,
Pâmela.




















sexta-feira, 16 de março de 2012

Páteo do Colégio

O cenário é o Páteo do Colégio, berço da cidade de São Paulo. 
Cidade que eu adoro, que me faz sentir bem.
Nascida em São Paulo migrei para o interior, mas sou mesmo uma paulistana!
Estas imagens são de uma folguinha no horário de almoço  de um evento do qual participava a trabalho: uma brechinha para me encontrar onde sou.


Crescer numa cidade como essa não é tão difícil ou impróprio como pensam aqueles que veem São Paulo como uma loucura inviável.
Crescer em Sampa é crescer para todos os lados! É ver uma boa amostra de mundo, viver a liberdade de espírito que só uma cidade com inúmeras opções pode proporcionar.
A cidade não molda propriamente seus filhos, como outras cidades que conheci o fazem, mas despeja um oceano de opções do que ser, ter, pensar, vestir e sentir.
A imagem acima mostra o que quero dizer e não consigo: o páteo do colégio, preservado, ao lado de um edifício enorme abrigando muitas pessoas agitadas.


Um jardim no coração do centro velho da cidade lembrando aos seus visitantes o início de tudo, a calma e paz pretendida pela figura de Padre Anchieta.
Esse jesuíta, que escreveu muito da história há tanto tempo, fazendo parte do cotidiano do paulistano. 


Não conheço muitas capitais neste país, umas seis ou sete, mas a minha capital é assim: possui refúgios deliciosos e carregados de história a disposição de quem quiser desfrutar!
O Páteo do Colégio hoje tem um café delicioso que está sempre cheio, um silêncio acalmante, a possibilidade de uma parada boa e prazerosa no meio do dia, seja para uma boa conversa, seja para um cafezinho mesmo. 


Essas imagens aguçam o olhar de qualquer pessoa que busque a beleza: não tinha como não fotografar! 


Ah! São Paulo, minha São Paulo.

Quem disse que em você não cabe o verde?
Abraço,

quinta-feira, 1 de março de 2012

Paisagem

Olá!
Esta é a paisagem dos Lençóis Maranhenses.
Eu tinha acabado de ganhar minha primeira reflex, não sabia se tirava fotos ou se escondia a máquina do vento que trazia muita, mas muita areia!
O lugar é mesmo incrível e dá vontade de ficar horas buscando ângulos novos, o que passa quando você lembra da areia querendo entrar no equipamento...


A luz do lugar é incrível e permite fotos bastante diferentes umas das outras no mesmo lugar, é só esperar a nuvem ou o vento mudar um pouco...
Um lugar que vale a pena visitar de novo, porque é uma paisagem mutante! As lagoas surgem e somem, transformando a beleza, como se desafiando o cenário a ficar cada vez mais belo!


A vegetação sempre rasa e buscando o solo como se a gravidade estivesse tão alta que não se pode subir, ficar em pé. Elas buscam vida debaixo da areia, buscam a água que não aflorou ainda.


E de maneira fantástica surgem a vida nas lagoas! Peixes e algas que colorem a água e te deixam pensando em como será que eles foram para lá! Porque a quarenta e cinco quilômetros do mar e sem nenhum rio que faça comunicação com as lagoas a impressão é de milagre.


Essa é a Lagoa da Paz, que interliga outras três lagoas na época de cheia, transformando-as em uma única e imensa lagoa cristalina.


Valeu cada minuto de caminhada para chegar até este lugar simplesmente fascinante!
Abraço,